quarta-feira, 10 de julho de 2013

Agradecer


Embaralhada pelos sentimentos, atropelada pelos pensamentos
Uma atitude equivocada, há muito, foi tomada.

Aquela pessoa que me acolheu, aquela pessoa que um dia foi meu, tranquei a porta.
Fugi e acreditei ter feito a coisa mais sensata.

Hoje me recebeu sorrindo, me fez olhar pra dentro e perceber o quanto estou perdendo tempo
Chorando, sofrendo, por alguém que por melhor que um dia tenha sido, e se bem um dia me fez, hoje acabou comigo, por alguns dias me destruiu. Permiti.

O alguém de quem um dia fugi, me fez erguer a cabeça.
Sem pedir nada em troca, sorriu e me fez perceber que não importa o que aconteça
Aqui dentro ainda sou a mesma.

Mudei, melhorei
Muita coisa aprendi...

Sim, me ergueu do limbo que sozinha me afundei.
Uma mão amiga, sincera, que nunca esperei receber
Depois de tudo que foi feito.

"A muitos magoei, por muitos fui magoada..."
Essa será sempre a história... o que muda no final de cada uma
É saber dissolver a mágoa...
Entender que nenhuma dor é eterna.

Perdoar da mesma forma que fui perdoada é digno.
Leva tempo... O que não leva?

O amor é sim, a base de tudo. Mas não é tudo.
Amar por si só, não basta...
É preciso troca, é preciso sabedoria...

O anjo que hoje me dá boa noite, é o mesmo que um dia arranquei a asa...
Mas ele nunca esqueceu de como voar.
Hoje veio até mim, sabendo que daqui, nada mais pode esperar.
Ainda assim me abraça, me conforta.
Gratidão, é tudo que expresso no momento.

Gesto nobre que jamais será apagado.
Sinto apenas, não poder retribuir.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ess@ t@l d@ internet...


Ah como gosto da internet... ela aproxima corações, separados pela distância física.
Proporciona reencontros de grandes amigos do passado. E torna amigos aqueles que nem eram tão amigos assim.
A internet ajuda a quebrar a timidez e por isso, transforma pessoas.
Com a internet, grandes verdades vem a tona. Mas a internet também é fake!
A beleza ilude, com grandes tratamentos nas fotografias, grandes mentiras são contadas, não existe tom de voz, não existe toque, não existem sensações. Mas ainda assim, é capaz de machucar

Sentimentos são fragilmente expostos e "eu te AMO" virou "bom dia".
.
A internet impulsiona o início dos relacionamentos, é uma grande aliada dos apaixonados.
Declarações públicas emocionam e também iludem...
A internet também é responsável pelo fim de vários relacionamentos tidos como inabaláveis.

Por trás da tela, a pessoa se transforma... Parece mais ousada, mais atraente...
Também é responsável por muitas decepções.

E se todas as palavras que você expressa por "inbox" de repente forem expostas?
Se tudo que é dito em mensagens ocultas forem abertas ao grande público?
A todos aqueles seus 1834628346... AMIGOS. (Amigos?)

Se por acaso isso acontecesse um dia, teria muita gente perdendo amigos, amores. Perdendo o respeito conquistado no trabalho... (Perdendo?)

Quantas caras virtuais você tem?
Quem é você fora da vida digital?
Quantos amigos hoje te dariam a mão caso você se encontrasse numa difícil situação?
Quantos sorrisos sinceros você recebe diariamente? 


Por trás desse bonito no rosto do perfil, existe uma pessoa com alma... uma alma frágil, tão frágil que procura se auto-afirmar buscando vários amigos, tornar-se popular, querido, amado.. por TODOS.

E quem tem todos, nunca tem nenhum. Quem tenta agradar a todos, não agrada nem a si mesmo.
E sua infelicidade, esse buraco feio no seu coração é mascarado pela frase bonita de auto-afirmação que você divulgou.

Aquele abraço que sempre foi tão especial, hoje perdeu o brilho.
E assim se acabam promessas...
E assim se renovam promessas...
E assim a vida recomeça.
(em OFF)

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pintar/ Transformar... MAQUIAR

Maquiagem Artística
Envelhecimento - Modelo: Lara Abdon
Envelhecimento e Gandhi - Modelo: Rodrigo Abdon

Envelhecimento - Jana Abdon

Envelhecimento - Modelo: Raimundo José

Envelhecimento - Modelo: André Bolinches

quinta-feira, 13 de junho de 2013

IN.abalável


Amo você com uma força que derruba, 
corrompe e destrói razão e qualquer orgulho.

Amo você com a vontade de amar mais a cada dia.
Amo você com desejo que queima a pele, corpo, carne...

Amo você com ternura e com a inocência que sempre acredita na beleza do amor inabalável.
Amo você com minha ALMA, pura, sem dor nem mágoa.

E é para você que a entrego, para que
dela cuide com o mesmo carinho que um dia cuidou
Com toda sua espontaneidade, jeito de garoto e desejo pegando fogo.

Amo cada pedaço, cada marca.
Amo o brilho que ultrapassa seu olhar e reflete no meu.

Amo seu sorriso - sincero, solto, leve...
Amo você com a certeza de que vale a pena cada lágrima, cada dor
Transformadas sempre em aprendizados.


Amo você com a certeza que é infinito,
que não importa para onde vamos, nem com quem vamos...
Trocamos nossos corações.

E por mais confuso e complexo que pareça,
A solução é sempre a mais simples, AMAR sem fim.


"...Todo amor, é um mar sem fim
Toda dor me faz aprendiz..."



"...I WON'T GIVE UP ON US(...)
I'm giving you all my love (...)
I don't wanna be someone who walks away so easily
I'm here to stay and make the difference that I can make
Our differences they do a lot to teach us how to use
The tools and gifts we got yeah, we got a lot at stake
And in the end, you're still my friend..."

Além dos olhos...

"A menina que aos poucos foi trocando a boneca por maquiagem. Trocando seu mundo de sonhos pelo da realidade. Hoje sua vida segue em frente... O passado não importa. Ela vive o presente!!!

A garotinha que cansou de acreditar que contos de fadas começam com "era uma vez" e terminam com "um final feliz".

Sou muito mais que essas letras, frases e fotos que falam sobre mim... Sou as minhas atitudes, os meus sentimentos, as minhas ideias...

O que realmente faz valer a pena estar vivo,não há filmadora ou máquina fotográfica que registre... Surpresas, gargalhadas, lágrimas, enfim, o que eu sinto, quem eu sou, você só vai perceber quando olhar nos meus olhos, ou melhor, ALÉM deles..."

domingo, 2 de junho de 2013

Memorial Artístico – Janaína Abdon Maia

Memorial Artístico – Janaína Abdon Maia - parte 1

Noite de Natal, 1991, ceia e festa de família. Esperada para o dia 09/01/1992, a bolsa rompeu antes da hora prevista e eu nasci à meia noite do dia 25 de dezembro, em Salvador - BA. Devido à data e ao horário, considerados importantes no calendário cristão, um canal de televisão compareceu ao Hospital Português para me filmar e entrevistar meus pais, que tímidos e emocionados quase não falaram. Esta foi a minha primeira “aparição pública”.
Recordo-me vagamente de algumas peças teatrais que minha mãe produzia para a Instituição Khalil Gibran e mesmo muito pequena (cerca de dois anos), decorava trechos das falas, como:

“Meu Deus, Minha Luz,
De onde eu vim?
Para onde eu vou?”

Minha mãe desenhava, ampliava e pintava os painéis de cada aniversário meu, até eu completar cinco anos.  Também confeccionou algumas fantasias para mim. Pintava camisas e confeccionava velas decorativas. Eu “ajudava” em tudo. Tenho nela, uma grande inspiração artística.
Entrei na escola aos três anos e aos quatro me alfabetizei sozinha lendo revistas em quadrinhos da Turma da Mônica, que até hoje me encantam. Comecei a ler tudo e os professores me adiantaram uma série. Em um ano, conclui o Jardim I e o Jardim II. Nenhuma escola quis aceitar que eu cursasse a 1ª série do E.F com apenas cinco anos, completando seis, somente quando o ano letivo já estivesse finalizado. Minha mãe e minha avó, acreditavam que não valia a pena uma “re-alfabetização” pelo método convencional e sai da escola.
Durante esse ano, fiz curso de inglês, frequentei a escola Amélia Rodrigues da Instituição Khalil Gibran e em casa, tinha aulas com minha mãe para exercitar a mente. Fiz caligrafia, operações matemáticas, interpretação de textos, palavras cruzadas, jogos de lógica, pinturas e desenhos de revistas prontas e brincava com massinha de modelar.
No ano seguinte voltei à escola. Na minha primeira apresentação escolar, eu era a Primavera. Vestia uma saia branca de papel came, decorada com algumas flores de papel crepom e uma cestinha cheia de mais flores de papel. Fui à primeira da sala a decorar a fala, que apesar de pequena, foi tão importante que ainda tenho na memória:

“Eu sou a Primavera,
Que vem espalhando flores.
E trago com elas,
Borboletas de mil cores.”


sexta-feira, 31 de maio de 2013

Conselhos... ah se fossem bons...


"Você não entende como não começa um relacionamento, como não se apaixona novamente, como não muda de vida.


Reclama da ausência de opções. É bonita, inteligente, divertida.

Minha hipótese é que não abandonou o passado.

Mantém flertes com o ex indiferente, ou continua saindo com um sujeito que jamais assumirá o romance.

Raciocina que, enquanto não vem o escolhido, o príncipe, pode se entreter com velhas paixões.

Mas todos pressentem quando uma mulher está enrolada, todos intuem o caso mal resolvido, e não se aproximam.

Não virá ninguém para espantar os corvos e dissolver essa atmosfera pesada de Prometeu.

Você cheira a encrenca, cheira fidelidade a um terceiro. Seus ouvidos estão lentos, sua boca paira em distante lugar, seus olhos se distraem seguidamente.

Vive ansiosa por notícias, por reatos, mensagens. Não presta atenção, não se entrega para as casualidades.

Quem enxerga fantasmas não vê os vivos.

Não dá para começar um novo amor sem abandonar os anteriores. Errada a regra que a gente somente esquece um amor antigo por um novo.

Está com o corpo fechado, costurado, mentindo que já não sofre mais com as cicatrizes.

Mendiga retornos, não cria memória.

Está tomada do carma, do veneno, do ressentimento.

Pensa que está bem, mas está em luto.Não permite arrebatamentos, afasta-se na primeira gentileza que receber, recusa a prosperidade das pálpebras piscando nos bares e restaurantes.

Você nunca vai encontrar  sua paz, se não terminar de se arrepender.

Não amará outro alguém sem solucionar pendências, sem recusar o homem que não a merece, o homem que não vai embora e tampouco fica.

Não amará outro alguém se não bloquear as recaídas, se insistir em ressuscitar as promessas.

Uma mulher nunca será inteira se mantém romances quebrados.

Nunca estará presente.

Nunca estará aqui.

Entenda, minha amiga, só ama quem está disposta a ser amada." CARPINEJAR

quarta-feira, 29 de maio de 2013


MENTE


A minha mente confusa, vive tomando decisões.
Aparentemente decidida, vive se arrependendo depois...
A minha mente sincera, mente que nem sente, mente pra ela mesma.
Mente iludindo a própria mente.

E a partir de hoje, tudo vai ser diferente (e tudo continua igual)
Mas agora vou mudar (e nem esforço pra isso, ela faz)
Preciso dar um basta nisso (e deixar o tempo resolver... que é melhor).

Mente, que eu gosto.
Gosto... gosto da mente,
mas não gosto de mentiras.

A minha mente não abre espaço para falsidade,
Mas continua se iludindo, mesmo consciente...