sexta-feira, 31 de maio de 2013

Conselhos... ah se fossem bons...


"Você não entende como não começa um relacionamento, como não se apaixona novamente, como não muda de vida.


Reclama da ausência de opções. É bonita, inteligente, divertida.

Minha hipótese é que não abandonou o passado.

Mantém flertes com o ex indiferente, ou continua saindo com um sujeito que jamais assumirá o romance.

Raciocina que, enquanto não vem o escolhido, o príncipe, pode se entreter com velhas paixões.

Mas todos pressentem quando uma mulher está enrolada, todos intuem o caso mal resolvido, e não se aproximam.

Não virá ninguém para espantar os corvos e dissolver essa atmosfera pesada de Prometeu.

Você cheira a encrenca, cheira fidelidade a um terceiro. Seus ouvidos estão lentos, sua boca paira em distante lugar, seus olhos se distraem seguidamente.

Vive ansiosa por notícias, por reatos, mensagens. Não presta atenção, não se entrega para as casualidades.

Quem enxerga fantasmas não vê os vivos.

Não dá para começar um novo amor sem abandonar os anteriores. Errada a regra que a gente somente esquece um amor antigo por um novo.

Está com o corpo fechado, costurado, mentindo que já não sofre mais com as cicatrizes.

Mendiga retornos, não cria memória.

Está tomada do carma, do veneno, do ressentimento.

Pensa que está bem, mas está em luto.Não permite arrebatamentos, afasta-se na primeira gentileza que receber, recusa a prosperidade das pálpebras piscando nos bares e restaurantes.

Você nunca vai encontrar  sua paz, se não terminar de se arrepender.

Não amará outro alguém sem solucionar pendências, sem recusar o homem que não a merece, o homem que não vai embora e tampouco fica.

Não amará outro alguém se não bloquear as recaídas, se insistir em ressuscitar as promessas.

Uma mulher nunca será inteira se mantém romances quebrados.

Nunca estará presente.

Nunca estará aqui.

Entenda, minha amiga, só ama quem está disposta a ser amada." CARPINEJAR

quarta-feira, 29 de maio de 2013


MENTE


A minha mente confusa, vive tomando decisões.
Aparentemente decidida, vive se arrependendo depois...
A minha mente sincera, mente que nem sente, mente pra ela mesma.
Mente iludindo a própria mente.

E a partir de hoje, tudo vai ser diferente (e tudo continua igual)
Mas agora vou mudar (e nem esforço pra isso, ela faz)
Preciso dar um basta nisso (e deixar o tempo resolver... que é melhor).

Mente, que eu gosto.
Gosto... gosto da mente,
mas não gosto de mentiras.

A minha mente não abre espaço para falsidade,
Mas continua se iludindo, mesmo consciente...