sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pintar/ Transformar... MAQUIAR

Maquiagem Artística
Envelhecimento - Modelo: Lara Abdon
Envelhecimento e Gandhi - Modelo: Rodrigo Abdon

Envelhecimento - Jana Abdon

Envelhecimento - Modelo: Raimundo José

Envelhecimento - Modelo: André Bolinches

quinta-feira, 13 de junho de 2013

IN.abalável


Amo você com uma força que derruba, 
corrompe e destrói razão e qualquer orgulho.

Amo você com a vontade de amar mais a cada dia.
Amo você com desejo que queima a pele, corpo, carne...

Amo você com ternura e com a inocência que sempre acredita na beleza do amor inabalável.
Amo você com minha ALMA, pura, sem dor nem mágoa.

E é para você que a entrego, para que
dela cuide com o mesmo carinho que um dia cuidou
Com toda sua espontaneidade, jeito de garoto e desejo pegando fogo.

Amo cada pedaço, cada marca.
Amo o brilho que ultrapassa seu olhar e reflete no meu.

Amo seu sorriso - sincero, solto, leve...
Amo você com a certeza de que vale a pena cada lágrima, cada dor
Transformadas sempre em aprendizados.


Amo você com a certeza que é infinito,
que não importa para onde vamos, nem com quem vamos...
Trocamos nossos corações.

E por mais confuso e complexo que pareça,
A solução é sempre a mais simples, AMAR sem fim.


"...Todo amor, é um mar sem fim
Toda dor me faz aprendiz..."



"...I WON'T GIVE UP ON US(...)
I'm giving you all my love (...)
I don't wanna be someone who walks away so easily
I'm here to stay and make the difference that I can make
Our differences they do a lot to teach us how to use
The tools and gifts we got yeah, we got a lot at stake
And in the end, you're still my friend..."

Além dos olhos...

"A menina que aos poucos foi trocando a boneca por maquiagem. Trocando seu mundo de sonhos pelo da realidade. Hoje sua vida segue em frente... O passado não importa. Ela vive o presente!!!

A garotinha que cansou de acreditar que contos de fadas começam com "era uma vez" e terminam com "um final feliz".

Sou muito mais que essas letras, frases e fotos que falam sobre mim... Sou as minhas atitudes, os meus sentimentos, as minhas ideias...

O que realmente faz valer a pena estar vivo,não há filmadora ou máquina fotográfica que registre... Surpresas, gargalhadas, lágrimas, enfim, o que eu sinto, quem eu sou, você só vai perceber quando olhar nos meus olhos, ou melhor, ALÉM deles..."

domingo, 2 de junho de 2013

Memorial Artístico – Janaína Abdon Maia

Memorial Artístico – Janaína Abdon Maia - parte 1

Noite de Natal, 1991, ceia e festa de família. Esperada para o dia 09/01/1992, a bolsa rompeu antes da hora prevista e eu nasci à meia noite do dia 25 de dezembro, em Salvador - BA. Devido à data e ao horário, considerados importantes no calendário cristão, um canal de televisão compareceu ao Hospital Português para me filmar e entrevistar meus pais, que tímidos e emocionados quase não falaram. Esta foi a minha primeira “aparição pública”.
Recordo-me vagamente de algumas peças teatrais que minha mãe produzia para a Instituição Khalil Gibran e mesmo muito pequena (cerca de dois anos), decorava trechos das falas, como:

“Meu Deus, Minha Luz,
De onde eu vim?
Para onde eu vou?”

Minha mãe desenhava, ampliava e pintava os painéis de cada aniversário meu, até eu completar cinco anos.  Também confeccionou algumas fantasias para mim. Pintava camisas e confeccionava velas decorativas. Eu “ajudava” em tudo. Tenho nela, uma grande inspiração artística.
Entrei na escola aos três anos e aos quatro me alfabetizei sozinha lendo revistas em quadrinhos da Turma da Mônica, que até hoje me encantam. Comecei a ler tudo e os professores me adiantaram uma série. Em um ano, conclui o Jardim I e o Jardim II. Nenhuma escola quis aceitar que eu cursasse a 1ª série do E.F com apenas cinco anos, completando seis, somente quando o ano letivo já estivesse finalizado. Minha mãe e minha avó, acreditavam que não valia a pena uma “re-alfabetização” pelo método convencional e sai da escola.
Durante esse ano, fiz curso de inglês, frequentei a escola Amélia Rodrigues da Instituição Khalil Gibran e em casa, tinha aulas com minha mãe para exercitar a mente. Fiz caligrafia, operações matemáticas, interpretação de textos, palavras cruzadas, jogos de lógica, pinturas e desenhos de revistas prontas e brincava com massinha de modelar.
No ano seguinte voltei à escola. Na minha primeira apresentação escolar, eu era a Primavera. Vestia uma saia branca de papel came, decorada com algumas flores de papel crepom e uma cestinha cheia de mais flores de papel. Fui à primeira da sala a decorar a fala, que apesar de pequena, foi tão importante que ainda tenho na memória:

“Eu sou a Primavera,
Que vem espalhando flores.
E trago com elas,
Borboletas de mil cores.”